Lusíadas de ontem, hoje e amanhã - Eduardo Brito Coelho

 I - Introdução

Ao tentar responder à pergunta “O que é ser Português?” ocorreu-me o que vi escrito num semanário português, no passado mês de Fevereiro de 2021, da autoria de Nuno Alves Caetano: “Ser Português não é ter a nacionalidade portuguesa. Ser Português é sentir quase 900 anos de História, é sentir uma cultura muito própria, é sentir o cheiro de uma terra, é honrar os seus Heróis, é ter orgulho no nome PORTUGAL e tudo o que isso significa”1. Esta definição, com que me identifiquei à partida, merece, contudo, ser reflectida, esmiuçada e enquadrada, para aquilatar do seu verdadeiro valor e, porque não, para que desse esforço de análise e síntese resultem armas para as provas de fogo a que se encontram sujeitos, nos dias de hoje, todos os que a ela aderem, ainda que instintivamente. Com efeito, primam pela algazarra, se não pelos tons ameaçadores, muitos dos que integrando uma ou mais das categorias seguintes, discordam daquela definição:

-   Tendo a nacionalidade portuguesa, não satisfazem qualquer (ou a maioria) das condições enunciadas.

-   Considerando-se portugueses, desdenham da História do seu País e põem em causa os seus Heróis; ou, parodiam da ancestral cultura lusa e aderem, com provincianismo, às modas que nos chegam do exterior; ou, criticam de modo sistemático tudo o que é português, evidenciando complexos de inferioridade ou problemas de auto-estima.

A um nível mais elevado, colocam-se ainda outras questões. Será que a cultura portuguesa é realmente muito própria? Em que é que ela se distingue de outras culturas, em particular da espanhola, ou da cultura europeia, em geral?

A questão telúrica tem também que se lhe diga, se pensarmos nos nossos compatriotas nascidos noutras paragens ou que, tendo emigrado muito novos, se habituaram aos cheiros de outras terras.

São muitas as interrogações e as dúvidas que se colocam a quem queira responder, mais com a razão do que com o coração, à pergunta “O que é ser Português?”. Mas, tendo aceitado o desafio, é este o meu modesto contributo para a clarificação do assunto.

II - Identidade portuguesa

Comecemos pela questão fulcral da existência, ou não, da identidade portuguesa. Será que ser português não passa de um capricho ou de uma circunstância injustificável? Será que Portugal poderia desaparecer, como Nação independente, e a designação de portugueses substituída por estremenhos, espanhóis, ou outra, sem que daí viesse grande mal ao Mundo?

Para nos ajudar a perspectivar esta matéria, começo por me socorrer de um dos mais notáveis pensadores portugueses do séc. XX, António Quadros, e, em particular, das suas obras emblemáticas “Portugal, Razão e Mistério” e “Portugal, Entre Ontem e Amanhã”. Nas suas investigações, António Quadros recuou até à civilização megalítica e, de época em época, traçou o que foi a evolução da terra portuguesa até ao final do séc. XX, ou seja, teve já em atenção as consequências do 25 de Abril de 1974 e da chamada descolonização. Ao analisar este vasto período de alguns milhares de anos, Quadros dividiu-o em ciclos: atlante, lusitano, templário, dionisíaco, imperial, sebastianista, saudosista,... Infelizmente, o autor não chegou a concluir o terceiro volume de “Portugal, Razão e Mistério”, em que trabalhava à data do seu falecimento. Mas, ainda que incompleta, a obra demonstra abundantemente a singularidade da Nação portuguesa, a sua grandeza e o substrato espiritual – transcendente e profundo - que a anima e foi determinante nos momentos de crise. Dez dias antes de morrer, em 1993, Quadros pediu aos portugueses: “Acreditem em Portugal, porque Portugal está no mais fundo de cada um de vós e sem Portugal sereis menos do que sois.”2

Em resumo, a análise efectuada por Quadros evidencia que a existência de Portugal independente nada tem, afinal, de misterioso: são claríssimas as razões que justificam aquela existência.

O “mistério” de Portugal, no contexto ibérico, foi também escalpelizado por Francisco da Cunha Leão no seu trabalho “O Enigma Português”. Diga-se, desde já, que, à semelhança de Quadros, os dados e as interpretações bem fundamentadas de Cunha Leão não foram fruto de meras congeminações ou fantasias, mas surgem, se é correcto dizê-lo assim, como corolários dos trabalhos de um vastíssimo leque de conceituados autores nacionais e estrangeiros que reflectiram sobre o caso português. Isto, como é óbvio, não retira o mérito às sínteses magistrais dos dois autores, assim como ao trabalho porfiado que desenvolveram ao longo das suas vidas. Seria fastidioso referir todos os que influenciaram, por exemplo, a obra de António Quadros, mas, esperando não cometer injustiças excessivamente graves, aqui ficam alguns nomes: dos nacionais, e por ordem alfabética, Agostinho da Silva, Alexandre Herculano, Álvaro Ribeiro, António Telmo, António Vieira, Fernando Pessoa, José Marinho, Leonardo Coimbra, Luís de Camões, Mendes Corrêa, Orlando Ribeiro, Pinharanda Gomes, Sampaio Bruno, Teixeira de Pascoaes; dos estrangeiros, e novamente por ordem alfabética, Carl Gustav Jung, Dante Alighieri, Gilbert Durand, Henrich Schaefer, Joaquim de Flora, Julius Evola, Mircea Eliade, Reinhold Schneider.

Na senda da obra de Cunha Leão e dos trabalhos realizados por personalidades de enorme prestígio como Orlando Ribeiro, não é despiciendo referir, neste âmbito, algo sobre a orla portuguesa. Se olharmos para o mapa físico da Península Ibérica, salta à vista que Portugal corresponde, grosso modo, a uma mancha verde virada ao Atlântico, com pequenos pontos a vermelho, como sejam os correspondentes à Serra da Estrela. Digamos que Portugal é, em termos gerais, um país de baixas altitudes que desce, de modo mais ou menos intrincado, da meseta central castelhana, de que a separam vários acidentes orográficos, até às praias atlânticas. Esta descrição não é de somenos importância quando há quem teime que Portugal não tem razão de existir como Estado independente no todo ibérico, atendendo às suas característica geo-morfológicas. Ora Silva Teles, o já citado Orlando Ribeiro e Hermann Lautensach, entre outros, apontam para a existência de importantes traços distintivos da orla portuguesa. Este último, geógrafo alemão de reconhecido mérito, sublinhou as qualidades da orla atlântica de Portugal que a distinguem de todas as outras orlas da Península Ibérica.

Passando ao âmbito psicológico, em “O Enigma Português” Cunha Leão lista as diferenças entre Castelhanos (C) e Portugueses (P). Ora vejamos algumas, a título exemplificativo:

-    Religiosidade. (C): imediata, do homem com Deus. Mística. (P): mediata, através da natureza e da saudade, e pelo amor às criaturas. Franciscanismo.

-    Relação com a Natureza e o Mundo. (C): indiferença à natureza cósmica. Desinteresse pelo Mundo. (P): sensibilidade à natureza e ao mistério. Interesse pelo exótico.

-    Vida. (C):valorização do pessoal. Dramatismo. Morte e acesso à glória. (P): afirmação pelo sentimento e assimilação humana. Gosto pela aventura.

-  Solidariedade. (C): orgulho e hermetismo nacional. (P):comunhão dos afectos e consanguinidade. Coesão pela saudade.

-   Afirmação. (C):categórico, menosprezo pelos valores intermédios. Obstinação. (P): sentido dos cambiantes e sombras. Brandura do temperamento. Tolerância.

Antes de prosseguir, convém talvez recordar que inúmeros estudos independentes, em variados campos do saber (História, Antropologia Fisiológica, Psicologia, etc), apontam para as diferenças entre Portugal/os portugueses e as outras regiões/povos peninsulares, e bem assim com os restantes povos europeus.

A somar a tudo o que se disse há a língua portuguesa, esse elemento por um lado    diferenciador (em relação a todos os povos que falam outras línguas) e, por outro lado, agregador (em termos lusófonos). A língua portuguesa, que dentro de duas gerações será falada por 400 milhões de pessoas, é o veículo em que se expressaram ou expressam uma infinidade de escritores, filósofos e cientistas da mais alta craveira.

Não nos devemos todavia iludir – não foi pelo Império ou por sermos, dentro de pouco tempo, 400 milhões de falantes da língua de Camões no Mundo, que se justifica a independência de Portugal. As coordenadas que definem o nosso País enquanto Nação singular no contexto europeu estava firmadas antes da gesta dos Descobrimentos e do Império, em resultado duma evolução histórica que, partindo da civilização megalítica e passando pelos lusitanos, pela Terra de Santa Maria, pela afirmação da língua portuguesa e pelo combate árduo dos nossos heróis, entre outros factores, criou e manteve o Reino de Portugal, o Reino dos portugueses. Somos do parecer de que por não sermos uma “Catalunha menos” é que criámos um Império, opinião um pouco diversa da que expressou, em data recente, o ex-Presidente da República Portuguesa, Gen. Ramalho Eanes, ainda que compreendamos a sua intenção3. E digo-o com todo o respeito que me merecem, por um lado, o ex-Presidente Eanes, por outro, a autonomia da Nação catalã.

III - Mitos, profecias e crenças religiosas

Se a identidade portuguesa é uma verdade insofismável, há todo um conjunto de mitos, profecias e crenças religiosas que nela se encaixam e lhe dão cor. O dito conjunto, que é parte do imaginário dos portugueses, poderá ser olhado com desdém por positivistas e materialistas, mas não deixa de constituir um importante pilar espiritual do nosso povo.

Começo por referir, neste contexto, António Telmo, que nos dá a conhecer, em “História Secreta de Portugal”, a leitura que faz do Mosteiro dos Jerónimos, mais especificamente dos medalhões existentes no seu Claustro, concluindo que os Jerónimos e “Os Lusíadas”, de Camões, são documentos cifrados. O significado oculto dos medalhões é, segundo ele, a iniciação de Nicolau Coelho, o comandante da nau Bérrio, que tinha, também, um outro nome – nau São Miguel. Partindo desta base e de outros aspectos significativos (entre os quais o ter sido Nicolau Coelho o primeiro a informar o Rei da descoberta do caminho marítimo para a Índia), considerou Telmo que a iniciação de Nicolau Coelho representa a própria iniciação de Portugal, com a assistência do Arcanjo São Miguel. Diz Telmo, quase no final da obra mencionada: “Não é por acaso que se nasce português (…)”. 

António Quadros, numa linha criacionista, em que se inclui o Padre António Vieira, com as suas profecias, e alguns dos mais destacados filósofos portugueses modernos e contemporâneos, acreditava também que Portugal nasceu para realizar uma missão de sentido universal, e que o Paráclito está enraizado no mais fundo de nós (portugueses).

***

Muitos são os pensadores que dão conta dos aspectos espirituais e religiosos que enformam o sentir português. Um desses aspectos é a grande devoção a Nossa Senhora, de um extremo ao outro do Continente português e também nas ilhas. Carlos Aurélio sintetiza em “Ó Glória da Nossa Terra” a relação entre a História de Portugal e o culto mariano, recordando-nos que, ainda antes de existir Portugal, já era Terra de Santa Maria. No séc. IX a designação dizia respeito ao que é hoje o Minho e, para Sul, até ao Vouga, em homenagem a Nossa Senhora da Oliveira (Guimarães), mas, com o passar do tempo, passou a abranger todo o território português.

É conhecida a dedicação do ainda Infante Afonso Henriques a Nossa Senhora de Cárquere, assim como a devoção continuada do nosso primeiro rei à Virgem. Desde então, os monarcas portugueses das dinastias afonsina, de Avis e brigantina expressaram frequentemente a devoção de Portugal à Mãe de Deus.

Em 1646, ainda no início da longa guerra de 28 anos com Castela, nas Cortes realizadas em Lisboa, D. João IV e a nação inteira aclamaram a Imaculada Conceição como Padroeira e Rainha de Portugal. Desde então não mais os nossos reis ostentarão a Coroa Real em suas cabeças – a Coroa repousará, nas solenidades maiores, numa almofada ao lado direito dos monarcas, uma vez que os reis portugueses são apenas seus fiéis depositários. Ou seja, o trono de Portugal e o Céu têm a mesma Rainha: a Mãe de Deus.

Já na I República, temos as aparições de Nossa Senhora em Fátima, em 1917, antecedidas pelas aparições preparatórias, em 1916, do Anjo de Portugal, o Arcanjo São Miguel. Esta manifestação sobrenatural do Anjo de Portugal é única, não aconteceu nada de semelhante noutros países, pelo que é justo que lhe seja dado o devido relevo. Disse-nos a Irmã Lúcia, nas suas Memórias, que o Anjo, na segunda aparição, apresentou-se do modo seguinte: “Atraí assim, sobre a vossa Pátria, a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal”.

IV - Considerações adicionais e perspectiva

Mas voltemos a algumas das questões suscitadas no início deste trabalho.

É pacífico concluir desde já, segundo creio, que a relação entre o “ser português” e o “ter a nacionalidade portuguesa” não é biunívoca. Do ponto de vista legal sê-lo-á, mas não foi essa a nossa perspectiva de análise. Assim sendo, limito-me a emitir, de passagem, a minha modesta opinião: todos os candidatos à nacionalidade portuguesa deveriam ser sujeitos a formação tendo em vista adquirir conhecimentos, ainda que rudimentares, da língua portuguesa e da História, Cultura e Tradições de Portugal, bem como sobre aspectos da lei portuguesa, para melhor se enquadrarem e saberem as regras por que se deverão reger no nosso País.

Sobre os nascidos no estrangeiro ou que emigraram há largos anos, e que se sentem portugueses não obstante lhes faltar o cheiro da terra portuguesa, há vários pontos a considerar: a genética; a língua; as tradições portuguesas, passadas de avós para filhos e netos, e que se mantêm bem vivas, por vezes ao longo de muitas gerações; a adesão ao “espírito português”, que se distingue por aspectos bem positivos e apelativos: o espírito de aventura, a coragem, a capacidade de sacrifício e de adaptação, a sociabilidade, a tolerância, o apego à família.

O amor à terra, ao seu cheiro, a parte telúrica, sendo elemento importante da portugalidade, para a maioria dos portugueses, não deverá impedir que se considerem como bons compatriotas os portugueses da diáspora, pois têm a alma e o coração com Portugal e constituem uma componente importante do todo nacional.

***

A questão “O que é ser Português?” pode ser observada na perspectiva do que gostaríamos que fossem os portugueses ou em termos de realidade nua e crua. Se há, indubitavelmente, um conjunto de qualidades que nos ilustram, são também conhecidos alguns traços menos positivos dos portugueses – o défice no planeamento, que conduz aos “desenrascanços”; o deslumbramento pelo que vem de fora, a imitação do pensamento alheio e a pouca auto-estima; etc. E, tal como Camões escreveu em “Os Lusíadas” - “Dizei-lhe que também dos Portugueses / Alguns traidores houve algumas vezes” (Canto IV, Estrofe 33) -, sabemos que nem todos os nossos compatriotas se recomendam…

Optámos, neste ensaio, por não colocar o manto diáfano da fantasia sobre a nudez crua da verdade4, mas buscar a essência do ser Português nas virtudes ancestrais, nas raízes mais profundas, nos impulsos generosos e no sentimento patriótico, que mobilizaram o povo português nos momentos de crise e permitiram as suas grandes realizações. São qualidades que constituem um potencial, por vezes adormecido, por vezes desmentido em circunstâncias concretas e pontuais, mas que são a marca de água dos portugueses e o garante da nossa continuidade enquanto ser colectivo. Não se trata, portanto, de esconder defeitos ou limitações que, existindo (todos os têm, mesmo os santos e os heróis), uma vez superados mais valorizam quem os consegue superar. Estamos a falar, em suma, das características dos Portugueses, com P maiúsculo, em que se revêem todos os patriotas.

V - Conclusão

Tendo por ponto de partida o desafio de responder à questão “O que é ser Português?”, analisámos, a traços largos, os elementos cruciais da forte identidade portuguesa, base da Nação portuguesa, e justificação plena para a existência de Portugal como Estado independente, com quase 900 anos de História.

Socorremo-nos, para este efeito, dos pensamentos de alguns dos maiores intelectuais portugueses que reflectiram sobre Portugal e os portugueses, os quais, por sua vez, integraram as ideias de muitos outros, antes deles.

Podemos afirmar, em síntese, que o povo português possui virtudes ancestrais e força moral bastantes para garantir a continuidade da sua identidade e cultura, mesmo em tempos de crise.

O sentimento patriótico não desapareceu. Existe no íntimo de todos os portugueses e, ainda que esmorecido em certos estratos da população, é possível fortalecê-lo com medidas apropriadas.

Que concluir, em suma, uma vez chegados aqui, sobre a questão de partida “O que é ser Português?”.

Permito-me, então, responder:

É ter a consciência de pertencer a uma comunidade – os portugueses – que se afirmaram e afirmam pela sua identidade única e pelo seu papel insubstituível no Mundo.

É ter orgulho na História de Portugal, nos seus Heróis, na sua Cultura e Tradições centenárias.

É cultivar e passar às novas gerações os Valores que nos dignificam e distinguem: espírito de aventura, coragem, capacidade de sacrifício e de adaptação, sociabilidade, tolerância, solidariedade, apego à família, religiosidade (culto mariano, culto do Divino Espírito Santo, franciscanismo).

É defender Portugal e os seus Valores, sempre que necessário, sem tibiezas.

É unir todos os portugueses e luso-descendentes espalhados pelo Mundo num abraço fraterno, pugnando pelo seu bem-estar e promovendo o espírito de entreajuda.

 

 

Eduardo Brito Coelho

Obra submetida a concurso
"O Que É Ser Português?"

ENSAIO

Edição 2021

 

 

 

 

NOTAS:

[1] Artigo “Ser Português”, de Nuno Alves Caetano, publicado no jornal “O Diabo” de 26-02-2021.

[2] Entrevista dada a Antónia de Sousa no dia 11 de Março de 1993 e publicada no Diário de Notícias.

[3] Em entrevista concedida ao semanário “Nascer do Sol”, publicada em 12-02-2021, Ramalho Eanes declarou que “Sem império (…) seríamos uma Catalunha menos”.

[4] Escreveu Eça de Queiroz em “A Relíquia”: “Sobre a nudez crua da verdade, o manto diáfano da fantasia”.


 

REFERENCIAS

Bibliografia: 

- Aurélio, Carlos “Ó Glória da Nossa Terra”, Régia Confraria de Nossa Senhora da   Conceição de Vila Viçosa, 2020

- Camões, Luís de “Luís de Camões, Obra Completa”, Grandes Clássicos da Literatura   Universal, Moderna Editorial Lavores, Junho de 2010

- Camões, Luís de “Os Lusíadas” (variadas edições)

- Leão, Francisco da Cunha – “O Enigma Português”, Colecção Filosofia e Ensaios, Guimarães Editores, Lisboa, 1998

- Lúcia, Irmã “Memórias da Irmã Lúcia”, vol. I, Secretariado dos Pastorinhos, Fátima, 13ª edição, 2007

- Pascoaes, Teixeira de – “Arte de Ser Português”, Delraux, Lisboa, 1978                    Pessoa, 

- Fernando – “Mensagem” (variadas edições)

- Quadros, António “Portugal, Entre Ontem e Amanhã”, Sociedade de Expansão    Cultural, 1976

- Quadros, António – “Portugal, Razão e Mistério: A Trilogia”, Edição Alma dos Livro  s e Fundação António Quadros, 2020

- Schulten, Adolf “Viriato”, vertido do alemão por Alfredo Ataíde, com prefácio de                       Mendes Corrêa, Livraria Civilização-Editora, s/d

- Silva, Agostinho da “Páginas Esquecidas”, com fixação do texto, selecção, introdução   e notas de Helena Briosa e Mota, Quetzal Editores, 2019 

- Silva, Agostinho da “Um Fernando Pessoa”, Colecção Filosofia & Ensaios, Guimarães Editores, Lisboa, 1996

- Telmo, António “História Secreta de Portugal”, Edições Zéfiro, 2013

 

 Artigos em jornais:

- Caetano, Nuno Alves - “Ser Português”, semanário “O Diabo”, 2304, de 26-02-2021

- Eanes, Ramalho - entrevista concedida pelo ex-Presidente da República Portuguesa, Ramalho Eanes, ao semanário “Nascer do Sol”, em 12-02-2021

 

 

 

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