SER PORTUGUÊS - Lúcia Fernandes

Para mim ser portuguesa

É um grande orgulho

Ao pensar na nossa História

Em lágrimas me debulho

 

Mas não é de tristeza

E sim de pura alegria

Ao recordar os nossos antepassados

Os Heróis de um dia

 

A começar pelo D. Afonso Henriques

O primeiro Rei de Portugal

Que travou inúmeras batalhas gloriosas

E conquistou o território nacional

 

Séculos mais tarde

Depois de muitas guerras

A paz é alcançada

Partindo-se para outras terras

 

Inicia-se então a Época dos Descobrimentos

Por mares nunca antes navegados

E com a sua bravura em alguns anos

Os portugueses chegam a muitos lados

 

Cruzaram os oceanos

Do Atlântico ao Pacífico

Podemos nos vangloriar

Deste feito magnífico

 

Foram desde a Índia

Até ao Brasil

Regressaram quinhentos

Embarcaram mais de mil

 

Muitas vidas se perderam

Pelos mais variados motivos

Tempestades, confontos ou doenças

Impediram de se manter vivos

 

Morreram no cumprimento da sua missão

Daí a minha singela homenagem

Contribuíram para enaltecer a nação

Com a sua valentia e coragem

 

Todas estas epopeias

Serviram de inspiração

A Luís Vaz de Camões

E à sua bela criação

 

Estou a falar dos “Lusíadas”

Uma obra muito valorizada

Que ainda hoje em dia

Nas escolas é lecionada

 

Mas voltando à antiguidade

Depois de tempos gloriosos

Seguiram-se outros

Bastante conflituosos

 

A rival Espanha

Terminou com a cordialidade

Quanto à conquista do mundo

Em termos de igualdade

 

Portugal foi invadido

E rapidamente dominado

Durante meia dúzia de décadas

Pelos espanhóis foi governado

 

Até que se conseguiu alcançar

A Restauração da Independência

Todos os anos se comemora

A um de Dezembro por excelência

 

Outro feriado igualmente marcante

É o da Implantação da República

Já no século vinte acaba-se com a monarquia

Assassinando o Rei em plena via pública

 

Pouco anos mais tarde

Dá-se a Primeira Guerra Mundial

Em que os Aliados

Venceram no final

 

O nosso país grandiosamente

Contribuiu para a vitória

Na luta morreram muitos soldados

Existindo monumentos em sua memória

 

Inclusive no meu próprio concelho

Que é o de Penacova

Uma terra com História

Como a seguir se comprova

 

Daqui era natural uma ilustre pessoa

Um dos nossos primeiros Presidentes

O excelentíssimo senhor António José de Almeida

Recordado até hoje pelas nossas gentes

 

Outra figura carismática

Nasceu no concelho vizinho de Santa Comba Dão

Falo de António de Oliveira Salazar

Que foi Chefe de Governo da nossa nação

 

Ficará para sempre associado

Ao regime da ditadura

Uma época em que a vida

Era extremamente dura

Além da fome e da miséria

Havia uma absoluta falta de liberdade

Para piorar veio a Segunda Guerra Mundial

Embora Portugal assumisse a neutralidade

 

Naquela altura o serviço militar era obrigatório

E milhares de soldados tiveram de partir

Para Angola, Guiné-Bissau ou Moçambique

Desconhecendo se algum dia tornariam a vir

 

Um desses homens foi o meu pai

Que sentiu uma grande revolta

Pois quando se vai para uma guerra

Ninguém sabe se tem volta

 

Felizmente correu tudo pelo melhor

E em poucos anos ele regressou

Mas até a Guerra do Ultramar terminar

Mais de uma década se passou

 

Foi quando em Portugal

Sucedeu uma Revolução

O chamado 25 de Abril

Motivo de comemoração

 

E assim se evoluiu

Para uma democracia

Ficará para a História

Aquele importante dia

 

Ainda eu não tinha vindo ao mundo

Nasci quando dava os primeiros passos

Apesar de pertencer ao passado

Em mim permanecem fortes laços

 

Alguns anos mais tarde

Era eu apenas uma criança

Portugal faz História novamente

Através de uma grande mudança

 

Um pequeno grupo de países

Tinha formado a Comunidade Económica Europeia

À qual a nossa nação

Não poderia de maneira nenhuma ficar alheia

 

Já em pleno século vinte e um

Ocorre a transformação total

Entra em circulação o Euro

Substituindo a moeda nacional

 

A organização que o nosso país integra

Entretanto passou a chamar-se União Europeia

Com a adesão de novos membros

Ganhou a dimensão de uma centopeia

 

Digo isto no bom sentido

E de forma figurada

Com a sua ajuda financeira

A nossa economia foi melhorada

 

De todos os territórios descobertos e conquistados

Já só restam os Açores e a Madeira

Mas ainda assim não estamos sozinhos

Porque a Europa é nossa parceira

 

Para além das ilhas

Portugal é constituído por várias regiões

Do Minho ao Algarve

Cada uma com as suas tradições

 

Começando pelo Norte

Onde se situa o Berço de Portugal

A cidade de Guimarães

É de uma grande riqueza cultural

 

Além do seu imponente castelo

E de outros monumentos da História

O Monte da Penha com a sua vista

É um lugar que fica na memória

 

Ainda no distrito de Braga

Desde o Bom Jesus ao Sameiro

Consta um vasto património

Que percorre o país inteiro

 

Já em Viana do Castelo

Temos o Monte de Santa Luzia

E na baixa da cidade

Festeja-se a Senhora da Agonia

 

A par da parte religiosa

Há também a profana

Caracterizada pelo folclore

Típico desta zona raiana

 

Conhecido por arraial minhoto

Pode ser apreciado no Santoinho

Ou na Quinta da Malafaia

Duas mostras do Minho

 

Um pouco mais abaixo

Fica o Douro Litoral

Banhado por este rio

É de uma rara beleza natural

 

Com as famosas vinhas

A enfeitar a paisagem

O saboroso Vinho do Porto

Aí tem a sua origem

 

Descendo no mapa

A seguir vem a Beira Litoral

A que pertencem Aveiro e Coimbra

Esta última a minha terra natal

 

Enquanto que a primeira

Foi batizada como a Veneza portuguesa

E aos seus visitantes

Oferece ovos moles à sobremesa

 

Coimbra por sua vez

É conhecida como a cidade dos estudantes

Sendo igualmente recordada como o sítio

Onde Pedro e Inês foram amantes

 

Daí nasceu a “Quinta das Lágrimas”

À beira do Rio Mondego

É um jardim aprazível

Para quem busca momentos de sossego

 

Nas imediações há outros lugares emblemáticos

Como o Convento da Rainha Santa

Ou o Mosteiro de Santa Clara

Que a todos os viajantes encanta

 

O feriado municipal da cidade

A quatro de Julho é celebrado

À história da Rainha Santa Isabel

Está profundamente ligado

 

Ela foi a protagonista

Do chamado “Milagre das Rosas”

O que deixou estas gentes

Suas devotas fervorosas

 

De dois em dois anos

Em sua honra se realiza a festa

Sendo que a procissão

É o ponto alto desta

 

Em tempos áureos

Coimbra foi a capital

A cidade de Lisboa

É a na época atual

 

O que se mantem até hoje

É a sua célebre Universidade

Sempre teve muita fama

Desde a antiguidade

 

Associado a esta instituição

Permanece uma grande tradição

O Fado intemporal

A música que representa a nação

 

Pertencente a este distrito

Se apresenta o meu concelho

A vila de Penacova

Tem o Mondego como espelho

 

A vista é magnífica

A paisagem é deslumbrante

Entre montes e vales

A beleza é fascinante

 

O prato típico da região

É a famosa lampreia

Uma iguaria muito apreciada

Por quem a saboreia

 

À sobremesa podem se deliciar

Com as apetitosas Nevadas de Lorvão

Terra onde existe um Mosteiro

Muito conhecido e de reputação

 

Outra construção importante

É a Barragem da Aguieira

Ou da Foz do Dão

Cada um chama-lhe como queira

 

Com o concelho vizinho de Mortágua

A partilhamos a meias

Além de ser uma fonte de energia

É utilizada na defesa contra cheias

 

Foi inaugurada era ainda bebé

Mas a minha mãe contou-me a história

Naquele local existia uma aldeia

Que lhe ficará sempre na memória

 

Foz do Dão era o seu nome

Derivado ao rio que ali passava

Onde muitas pessoas tal como ela

A sua roupa nele lavava

 

Tudo se transformou então

A aldeia foi submersa

E a gente que lá vivia

Por outras terras ficou dispersa

 

Em alguns anos de seca

O que aconteceu recentemente

Certas zonas ficam a descoberto

Lembranças do passado no presente

 

No concelho de Penacova ainda há

Muitos moinhos de vento

Antigamente eram usados

Como um grande modo de sustento

 

Hoje não passam de uma relíquia

A ornamentar as serras

É uma atração para os turistas

Visitarem as nossas terras

 

Outros locais que podem conhecer

É a Livraria do Mondego

E o Penedo de Castro

Onde os rochedos são um apego

 

Devem aproveitar também

Para fazer um passeio

Descer o rio na Barca Serrana

Outrora para viajar era o único meio

 

Como o Barco Rabelo no Porto

Ou o Moliceiro em Aveiro

São experiências fantásticas

Melhores do que um cruzeiro

 

Vamos então continuar a viagem

Pelo nosso querido Portugal

Desta feita para o Interior

Que não fica atrás do Litoral

 

Começamos no distrito de Bragança

Com a sua saborosa alheira

De seguida aparecem os Caretos

Sempre animados para a brincadeira

 

Esta tradição é típica

Da época de Carnaval

Prosseguimos caminho

Em direção a Vila Real

 

Para adoçar a boca

Come-se um pastel

A conceituada Crista de Galo

Acompanhada de um moscatel

 

O famoso Favaios

Não pode faltar

E um rebuçado da Régua

Para Trás-os-Montes bem lembrar

 

O próximo destino

É o distrito de Viseu

“Encontrei o meu amor”

“Ai Jesus que lá vou eu”

 

Muitas pessoas devem se recordar

Desta cantiga de roda

No meu tempo de criança

Era uma autêntica moda

 

Para quem já esqueceu

Ou não conhece esta canção

Vou aqui deixar os versos

Que compõem o refrão

 

“Indo eu, indo eu”

“A caminho de Viseu”

“Encontrei o meu amor”

“Ai Jesus que lá vou eu”

 

O que também se lá pode encontrar

É a habitual Feira de São Mateus

Mais adiante no Caramulo

Um dos grandes museus

 

Para quem aprecia clássicos

É um ponto de atração

Da arte aos automóveis

Possui uma magnífica coleção

 

Outro atrativo em Portugal

Fica no distrito ao lado

A Serra da Estrela pertence à Guarda

E no continente é o sítio mais elevado

 

A paisagem é maravilhosa

Mesmo até no Verão

Mas os fãs da neve

É no Inverno que lá vão

 

Esteja frio ou calor

Podem sempre aproveitar

Para um artigo em lã

Ou um bom queijo comprar

 

Atravessamos a serra seguindo em frente

Para trás fica a Beira Alta

No decorrer do percurso em um instante

Para a Beira Baixa se salta

 

Chegados ao distrito de Castelo Branco

Passamos pelo Fundão

Para quem gosta de cerejas

É uma perdição se for a sua estação

 

Seguimos para visitar uma Aldeia Histórica

De seu nome Monsanto

Fica no município de Idanha-a-Nova

Toda ela é um encanto

 

Como se costuma dizer

No meio é que está a virtude

Por isso vamos a Vila de Rei

O centro na sua plenitude

 

Regressamos novamente ao Litoral

Mais propriamente ao distrito de Leiria

A sua diversidade fascina qualquer um

Muito para além da agradável maresia

 

O ponto de partida

É a Serra de Aire e Candeeiros

Onde existem muitas grutas

Graças a si somos dos primeiros

 

A segunda maior gruta da Europa

E considerada uma das mais bonitas do mundo

Situa-se um Mira de Aire

O seu interior é um deleite profundo

 

Para quem já visitou como eu

É algo de transcendente

A quem ainda não teve a oportunidade

Recomendo vivamente

 

Também o Mosteiro da Batalha

É um monumento deslumbrante

Continuamos até à Marinha Grande

Que não é muito distante

 

Uma das suas riquezas

Era o Pinhal de Leiria

Devido a um terrível incêndio

Perdeu-se na sua grande maioria

 

Foi parte da História

Que infelizmente desapareceu

Qualquer bom português

Certamente se entristeceu

 

Esta cidade é igualmente conhecida

Pela sua famosa vidraria

Mas o cristal não é para todos

Perdoem-me a ousadia

 

Para quem é adepto do mar

Há várias praias na região

Numa delas que é a Praia da Vieira

Ainda hoje se cumpre uma tradição

 

Para muitas pessoas

A pesca é o ganha-pão

Mas atualmente é praticada

Com outra sofisticação

 

A chamada arte xávega

Antigamente era mais artesanal

Era feita com a ajuda de juntas de bois

E muita força braçal

 

Agora recorrem a tratores

Que são uma preciosa contribuição

Facilitando assim o trabalho

Mas mantendo esta ocupação

 

Não muito longe

Fica a Nazaré

Pelas suas ondas

Muito cobiçada é

 

Verdade ou lenda

Quem é que não aprendeu

A história de D. Fuas Roupinho

Que miraculosamente sobreviveu

 

O que é deveras certo

É que esta terra

Tem uma vista magnífica

Até onde o olhar encerra

 

Andamos mais um pouco

E chegamos a Alcobaça

Também ela esplendorosa

Encanta toda a gente que lá passa

 

O que mais chama a atenção

É o seu grandioso Mosteiro

Onde D. Pedro e D. Inês repousam

Unidos neste destino derradeiro

 

Seguimos depois para as Caldas da Rainha

Muito falada pela sua cerâmica

Embora também seja agradável

Toda a sua envolvente panorâmica

 

Esta fama teve origem

Com Rafael Bordalo Pinheiro

A nossa cultura tem o seu reflexo

Um Homem e artista verdadeiro

 

Criou a satírica personagem

Do conhecido Zé Povinho

Esta obra devemos valorizar

Dela todos temos um pouquinho

 

Logo adiante é a vila de óbidos

Avista-se ao longe o seu castelo

Quanto a mim que já o visitei

É sem dúvida extremamente belo

 

Quem lá vai não pode sair

Sem provar uma ginjinha

Se for num copinho de chocolate

Passa de princesa a rainha

 

Para terminar a visita a este distrito

Um passeio à beira-mar

Peniche é o sítio certo

Com uma paisagem muito peculiar

 

E para os aventureiros

Deixo um desafio

Vão até às Berlengas

Eu cá só navego no rio

 

Mas louvo a coragem

De quem lá for

É uma ilha única

De um inestimável valor

 

Para os que ficarem em terra

Há algo que merece a nossa atenção

A famosa renda de bilros

Executada com perfeição e digna de distinção

 

A próxima etapa

Leva-nos até à Estremadura

Onde existem muitos locais

De beleza pura

 

A começar por Sintra

E o seu Parque Natural

Junto com o Palácio da Pena

São Património Mundial

 

Rumamos depois a Lisboa

À beira Tejo estendida

Por esse motivo posteriormente

Para capital foi escolhida

 

Tem vários pontos de interesse

Que retratam a nossa História

Monumentos magníficos

Dos momentos de Glória

 

Junto ao rio a Torre de Belém

E o Padrão dos Descobrimentos

No topo da colina o Castelo de São Jorge

A salvação em tempos de tormentos

 

Uma figura do antigamente

Também foi eternizada

Através de uma canção

A varina sempre será lembrada

 

O que é antigo

Mas mantem-se atual

É o Pastel de Belém

Muito tradicional

 

No Mosteiro dos Jerónimos

Teve origem a sua receita

É um delicioso pastel de nata

Que a qualquer um deleita

 

Atravessando para a outra margem

Chegamos ao distrito de Setúbal

Onde a terra e o mar se misturam

Assim como o urbano e o rural

 

Esta região é conhecida pela sua baía

Pertencente ao Estuário do Sado

Quem for numa maré de sorte

Com um golfinho pode ter encontro marcado

 

A seu lado ergue-se a imponente serra

Do Portinho da Arrábida

É um verdadeiro tesouro da natureza

Numa zona já de si enriquecida

 

Rica também na sua gastronomia

Quem é que não gosta de choco frito

Vamos continuar a viagem

Mudando de distrito

 

Voltamos um pouco atrás

Porque o Ribatejo não ficou esquecido

Guardem um cantinho para a sopa da pedra

Mesmo que já tenham comido

 

É o prato tipíco

Da cidade de Almeirim

Até me admira como portuguesa

Não me agradar tanto assim

 

Santarém e a sua lezíria

Tal como o cavalo e o campino

Atraem muitos visitantes

A este nobre destino

 

Mesmo ao lado fica o Alentejo

Começamos por Portalegre

Quem é que não se lembra das anedotas

Que deixam qualquer pessoa alegre

 

Mas o povo alentejano

Não é como se conta

São gente trabalhadora

Nada os amedronta

 

Por exemplo na vila de Nisa

Não deixam perder a tradição da olaria

Por sua vez já em Arraiolos

Dão valor à arte da tapeçaria

 

Esta útima faz parte do distrito de Évora

Considerada cidade-museu da Unesco

Tal é a sua riqueza Histórica

Com tanto lugar pitoresco

 

Desde o Templo de Diana

Da era dos Romanos

À Capela dos Ossos

Da época dos Franciscanos

 

No vizinho distrito de Beja

Situa-se o museu mais antigo de Portugal

Nele está contemplada a cultura

Desde a pré-história à atual

 

Muito importante também é o Cante Alentejano

Que recentemente foi reconhecido

Como Património Cultural Imaterial da Humanidade

Mais uma vez o português foi enaltecido

 

Quem for visitar o Alentejo

Não vem de lá com a fome

Assim como no restante país

Muito bem por ali se come

 

As suas vastas planícies

Servem de pastagem ao gado

Dando origem a um banquete

À base de carnes confecionado

 

Outro alimento muito utilizado

É o saboroso pão

Para as migas ou a açorda

E o bom vinho da região

 

Já no Algarve por sua vez

Procurado pelas praias e calor

É aos frutos do mar

Que dão mais valor

 

Também os frutos secos

São muito apreciados

O figo, a alfarroba e a amêndoa

Proporcionam doces conceituados

 

E de Faro voa-se para a Madeira

Aterrando-se no Funchal

A paisagem daquela ilha

É de uma beleza sem igual

 

Todos quantos a visitam

Têm de cumprir um rito tradicional

Assistir ao Bailinho da Madeira

Considerado Património Musical e Imaterial

 

E de preferência provar

A famosa banana

Típica desta região

Tal como o açúcar em cana

 

Partimos depois para os Açores

Composto por nove ilhas

É como uma família

Com muitas filhas

 

A ilha de São Miguel é a capital

Onde existe a Lagoa das Sete Cidades

Umas das maiores caldeiras do mundo

Enfim é só mais uma das raridades

 

Bem como as Furnas

Onde se pode degustar

O célebre Cozido

Feito de forma singular

 

Igualmente devido à sua origem vulcânica

É nos Açores a nossa montanha mais alta

Mais concretamente na Ilha do Pico

E assim terminamos de maneira peralta

 

A bandeira portuguesa e o hino nacional

Deixam-me perdidamente envaidecida

Não trocava de nacionalidade

Por nada na minha vida

  

Lúcia Fernandes

Obra submetida a concurso
"O Que É Ser Português?"

ENSAIO

Edição 2021

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

 

 

 

 

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