A Construção da Identidade Marítima Portuguesa - Maria Francisca de Salter Cid Gomes do Souto

Introdução


O ensaio apresentado tem como objetivo uma análise breve de algumas das épocas mais emblemáticas que marcaram a relação entre Portugal e o Mar.

Numa primeira fase, através dos poemas d’A Mensagem de Fernando Pessoa, é possível verificar uma ligação profunda entre a literatura, o mar e a História de Por- tugal. numa segunda fase, foca-se no Estado Novo e na maneira como o regime utilizou o mar como afirmação da Nação numa altura conturbada em plena Segunda Guerra Mundial. Refere-se, também, as repercussões que esta estratégia na visão so- bre o mar após o 25 Abril. Por fim, é feita uma análise à Expo’98 e como esta foi tão importante no “retorno” ao mar, rompendo com o estigma do passado.

Sendo um Mar um símbolo tão português, é através dele que vemos espelhada a resposta à pergunta “O que é ser Português?

   I- O Mar durante a Monárquia

Portugal é cantado de forma exímia primeiramente através d’ Os Lusíadas de Luís de Camões e mais tarde por Fernando Pessoa na Mensagem. É evidente a vertente do sebastianismo e de todo o imaginário dos Descobrimentos e no enaltecimento das conquistas portuguesas ao longo de uma das maiores obras da Língua Portuguesa.

“Reza a lenda” que um rei da Primeira Dinastia teve uma visão de futuro e que foi o pai da ideia de Portugal dar “novos mundos ao mundo”(1).


D. DINIS

Na noite escreve um seu Cantar de Amigo O plantador de naus a haver,

E ouve um silêncio múrmuro consigo:

É o rumor dos pinhais que, como um trigo De Império, ondulam sem se poder ver.

 

Arroio, esse cantar, jovem e puro, Busca o oceano por achar;

E a fala dos pinhais, marulho obscuro, É o som presente desse mar futuro,

É a voz da terra ansiando pelo mar.

Mensagem, Fernando Pessoa


D. Dinis em 1261, filho de D. Afonso III e de D. Beatriz de Castela. Foi aclamado rei em 1979 e casou com D. Isabel de Aragão em 1282. Governou durante quarenta e seis anos e é lembrado por ter implementado muitas medidas re- almente revolucionárias para a época, sendo, ao mesmo tempo, um impulsionador da cultura em Portugal. (2) O rei D. Dinis foi quem fundou a marinha portuguesa e dedi- cou-se à agricultura através de algumas medidas como distribuição de terras para ex- ploração agrícola(3). Foi também poeta e trovador. Pitta e Cunha(4) afirma que foi no seu reinado que se iniciou a estratégia marítima de Portugal através da decisão de plantar o pinhal de Leiria. Foi com a madeira deste pinhal que, mais tarde, se contruíram as embarcações utilizadas na Expansão Portuguesa.

 

D. JOÃO O PRIMEIRO

(...)

Mestre, sem o saber, do Templo Que Portugal foi feito ser,

Que houveste a glória e deste o exemplo De o defender.

 

Teu nome, eleito em sua fama, É, na ara da nossa alma interna, A que repele, eterna chama,

A sombra eterna. 

Mensagem, Fernando Pessoa

 

D. João I nasceu em 1357, filho natural de D. Pedro I e de Teresa Lourenço. Casou-se com D. Filipa de Lencastre, dama inglesa, a 2 de fevereiro 1387 o(5) Foi no  seu reinado, em 1415, que se deu início à Expansão ultramarina portuguesa tendo como primeiro marco a conquista de Ceuta. Iniciou-se, desta maneira um Império ultramarino que se manteve até 1975. (6)

 

D. FILIPA DE LENCASTRE

 

Que enigma havia em teu seio Que génios concebia?

Que arcanjo teus sonhos veio Velar, maternos, um dia? (...)

Mensagem, Fernando Pessoa

 

A passagem “Que enigma havia em teu seio/ Que só génios concebia?” é uma clara referência aos filhos dos reis, conhecidos como a Ínclita Geração. Na verdade, foi Luís de Camões o primeiro a referir-se desta maneira aos infantes n’ Os Lusíadas.

 

CANTO IV

Mas, pera defensão dos Lusitanos, Deixou, quem o levou, quem governasse E aumentasse a terra mais que dantes: Ínclita geração, altos Infantes

Os Lusíadas, Fernando Pessoa

 

A Ínclita Geração era formada pelos irmãos: Infante D. Duarte (reinou entre 1433 e 1438); D. Pedro, Duque de Coimbra; Infante D. Henrique, O Navegador,

D. Isabel de Portugal, Duquesa de Borgonha; D. João, Infante de Portugal (avô de Isabel de Castela e do futuro rei D. Manuel I) e D. Fernando, Infante Santo que mor- reu como refém às mãos dos muçulmanos em Fez, perante a recusa de D. Henrique em devolver Ceuta.

 

D. DUARTE REI DE PORTUGAL

 

Meu dever fez-me, como Deus ao mundo. (...)

Firme em minha tristeza, tal vivi. Cumpri contra o Destino o meu dever. Inutilmente? Não, porque o cumpri. mundo em sua mão.

Mensagem, Fernando Pessoa

 

D. Duarte deixou dois livros Leal Conselheiro e a Arte de Bem Cavalgar Toda a Sela”. O rei apoiava-se bastante nos seus irmãos e através desse auxílio pôde aventu- rar-se nos mares desconhecidos foi no seu reinado que Gil Eanes dobrou o Cabo Bojador e Baldaia atingiu a Ponta da Galé. (7)

 

O MOSTRENGO

 

O mostrengo que está no fim do mar Na noite de breu ergueu-se a voar; À roda da nau voou três vezes, Voou três vezes a chiar,

E disse, «Quem é que ousou entrar Nas minhas cavernas que não desvendo, Meus tetos negros do fim do mundo?» E o homem do leme disse, tremendo,

«El-Rei D. João Segundo!» (...)

Três vezes do leme as mãos ergueu, Três vezes ao leme as reprendeu,

E disse no fim de tremer três vezes,

«Aqui ao leme sou mais do que eu: Sou um Povo que quer o mar que é teu;

E mais que o mostrengo, que me a alma teme E roda nas trevas do fim do mundo,

Manda a vontade, que me ata ao leme, De El-Rei D. João Segundo!»

Mensagem, Fernando Pessoa

 

D. João II nasceu em Lisboa em 1455, filho primogénito de D. Afonso V e de D. Isabel, casou-se com D. Leonor, filha de D. Fernando. Durante a sua juventude prestou sempre bastante atenção à evolução das caravelas, estas iriam ser veículo de ultrapassagem de medos, perigos e dificuldades. É no seu reinado que Bartolomeu Dias dobra o Cabo das Tormentas. (8) Este momento está marcado no poema d’ O Mostrengo que reflete a desproporção entre os simples marinheiros portugueses em embarcações rudimentares e o medo do mar imenso. É o sinal da perseverança e da vontade dos portugueses.

Para além deste marco histórico, é no reinado de D. João II que surge o mare clausum de forma a salvaguardar o Golfo da Guiné e que é assinado o Tratado de Tordesilhas, documento onde se “dividiu” o mundo em dois hemisférios através de uma linha que passava a 370 léguas a ocidente das ilhas de Cabo Verde. A ocidente desse hemisfério, as novas terras pertenceriam a Espanha e as descobertas para Ori- ente pertenceriam a Portugal. Foi desta maneira que D. João II preparou de forma visionária a descoberta do Caminho Marítimo para a Índia.

A viagem iniciou-se em 1497, sendo que os navios fundearam em Calecut um ano depois. Vasco da Gama tinha instruções para criar uma aliança de amizade e comércio, porém não foi assim tão fácil o relacionamento com os árabes que eram de- tentores do monopólio da Índia. No dia 29 agosto no 1498 iniciou-se o regresso a Portugal tendo-se perdido um navio e cerca de metade da tripulação. Chegaram final- mente a Lisboa em 1499. (9) Para além desta expedição, o reinado de D. Manuel foi marcado por vários eventos importantes, como por exemplo a chegada de Pedro Álvares Cabral ao Brasil em 1500. (10)

Em termos arquitetónicos podemos encontrar exemplo da “arte manuelina” em vários monumentos espalhados por Portugal: Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém em Lisboa; Igreja dos Templários em Tomar; Igreja Matriz da Golegã e a Igreja do Pópolo nas Caldas da Rainha, entre outras tantas janelas e pequenos apontamentos espalhados pelo nosso país. (11) Assim foi parte do reinado de D. Manuel que se intitu- lava “Rei de Portugal e dos Algarves de aquém e de além mar, senhor da navegação e da conquista da Etiópia, Arábia, Pérsia e Índia”.

 

D. SEBASTIÃO

Esperai! Caí no areal e na hora adversa Que Deus concede aos seus

Para o intervalo em que esteja a alma imersa Em sonhos que são Deus.

 

Que importa o areal e a morte e a desventura Se com Deus me guardei?

É O que eu me sonhei que eterno dura, É Esse que regressarei.

Mensagem, Fernando Pessoa

 

D. Sebastião, filho de D. João e de D. Joana de Áustria, nasceu em Lisboa em 1554, tendo subido ao trono no em 1557, interessava-se quase exclusivamente pela Guerra e por Religião. Sabe-se que nunca reuniu as cortes durante os seus 10 anos de reinado, tendo desaparecido em Alcácer Quibir, sem descendência, o que causou um problema de sucessão. (12)

O seu cognome desde que nasceu ganhou um novo sentido, pois muitos de- sejavam que voltasse para salvar Portugal do domínio espanhol. Nisto surgiu uma lenda e todo um imaginário, muito explorado por Fernando Pessoa e não o Se- bastianismo.

Após os grandes Descobrimentos e o desenvolvimento do Brasil, Portugal en- tra numa época mais vocacionada para a gestão das várias terras espalhadas pelo mundo. O mar, nesta altura, e durante a Dinastia de Bragança, é quase exclusivamente uma simples via de comunicação entre Portugal e os seus territórios.

 

    II  - Do Estado Novo ao Pós-Revolução

Como foi referido o mar perdeu a sua importância aquando da Dinastia de Bragança, sendo que isto se verificou até à altura do Estado Novo.

Nesta altura, Salazar entendeu que o regime necessitava de alguém responsável pela propaganda do mesmo. António Ferro é então convidado para gerir o Secretari- ado de Propaganda Nacional (SPN) (13) que utilizava vários elementos alusivos “ao pres- tígio e à opulência da época dos descobrimentos, representados pelo arsenal da Ma- rinha, [...] pelas alusões ao estilo manuelino, aos coches, ou às pinturas de Nuno Gon- çalves” (14).

Neste contexto surge a Exposição do Mundo Português que foi inaugurada a 23 de julho de 1940, evento que só se poderá comparar com a grandiosidade da Expo’98(15). A exposição foi visitada por cerca de 3 milhões de pessoas, sendo que esta teve como objetivo a celebração dos 800 anos da Independência de Portugal e os 300 anos da Restauração. Desta grande Exposição, permanecem em Belém, o Museu da Arte Popular, o Jardim do Império e o Padrão dos Descobrimentos. (16) Esta exposição enaltecia o povo português e os Descobrimentos.

Já após o fim da Segunda Guerra Mundial e com o estabelecimento do antico- lonialismo como princípio fundamental da Carta das Nações Unidas, a dimensão ul- tramarina de Portugal foi posta em causa. Assim, com a emergência dos conflitos em Angola, Guiné e Moçambique, a defesa do Ultramar assumiu o fulcro de toda a polí- tica do Estado Novo. (17)  A Guerra Colonial/ do Ultramar ocorreu entre 1961 e 1975. Oliveira Salazar acreditava que a “nação portuguesa seria histórica e politicamente uma “comunidade”, mas na qual a dimensão pluricontinental e multirracial era a sua pedra angular” (18)

A visão quase exclusiva do enaltecimento do passado associado a políticas do domínio colonial desencadeou na oposição ao Estado Novo e, depois do 25 de Abril, na generalidade da sociedade portuguesa, uma atitude de rejeição político-ideológica a toda esta simbologia. (19) Esta ideia de Pitta e Cunha é crucial para entender melhor a “reação quase alérgica” dos portugueses a tudo o que está relacionado com o mar, pois esta está sempre associado ao Estado Novo. De facto, esta marca inconsciente na sociedade trouxe muitos preconceitos e perda de oportunidades que outros países souberam retirar do mar. O mar perdeu o seu papel de via importante para negócios e desenvolvimento a todos os níveis, no entanto o mesmo não se verificou na vertente poética e romântica presente em tantas obras de autores portugueses ou falantes de Língua Portuguesa.

 

          III   - Tempos atuais e futuro de Portugal

No meio dos vários encontros e desencontros com o mar, surgiu a Expo’98 sob o mote “Os Oceanos, um Património para o Futuro”. Foi a última grande Expo- sição Mundial do século XX. Decorreu entre 22 de Maio e 30 de Setembro e tinha como objetivo a celebração dos 500 Anos dos Descobrimentos Portugueses. (20) Para além disso, a grande exposição prevaleceu no tempo, dando origem ao atual Parque das Nações, no oriente da cidade de Lisboa e rapidamente se tornou um ícone da cidade. Foi nesta altura que começou a ressurgir alguns sinais em Portugal de interesse pelo tema do mar. Para além da grande exposição, o facto de Portugal ter aderido à Convenção das Nações Unidas sobre Direito do Mar incentivou, embora discreta- mente, a que se voltasse a falar da importância da ligação de Portugal ao Mar.21 Tam- bém com a criação da Comissão Estratégica dos Oceanos em 2003, Pitta e Cunha considera que se iniciou um período de retorno ao mar e de interesse pelo mesmo.

Pode-se verificar, hoje em dia, que o mar é visto como um sector estratégico, sendo que o relatório Hypercluster Economico do Mar de Êrnani Lopes foi um dos prin- cipais precursores para se dar este “pontapé de saída” do retorno ao mar como veículo de negócios, desenvolvimento e inovação.

 

Conclusões

Ao logo dos anos Portugal aproximou-se e afastou-se do Mar, passando por vários ciclos. A identidade marítima foi-se construindo de forma orgânica, natural. Foi possível verificar ao longo deste ensaio que o Mar já constitui instrumento de propaganda, via de comunicação, afirmação mundial, entre outros.

Durante os Descobrimentos a identidade marítima talvez fosse diferente, pois era mais forte num contexto mais erudito, sendo que para a população significava medo e saudade. No entanto, a herança que nos ficou foi dos grandes feitos muito influenciados pela obra de Camões e de Pessoa.

Portugal apresenta uma duplicidade no que toca à identidade marítima, por um lado a identidade ligada à cultura, à literatura, o mar como inspiração. Por outro lado, a identidade comercial, ligada aos negócios e à visão estratégica.

Estas várias vertentes de Portugal e do Mar conferem uma relação única, entre a terra e o oceano, entre os Portugueses e a sua História.

Em resposta à pergunta “O que é ser português?” acredito que a melhor res- posta é esta ligação profunda e visceral ao Mar. É através deste que se criaram lendas, riquezas, monumentos, cultura e arte. É o denominador comum do povo português, esta identidade marítima criada pela mão de D. Dinis até aos dias de hoje.

 

 

Maria Francisca de Salter Cid Gomes do Souto

 

Obra submetida a concurso
"O Que É Ser Português?"

ENSAIO

Edição 2021



NOTAS:

[1] Canto II, Estância 45, Estrofe 113 – Os Lusíadas, Camões, disponível em: https://oslusia- das.org/ii/45.html.

[2] SOUSA, Manuel De - Reis e Rainhas de Portugal. 3a edição ed. [S.l.] : SporPress - Sociedade Editorial e Distribuidora, Lda, 2001. ISBN 972-97256-9-1. Pág. 47.

[3] https://www.parlamento.pt/VisitaParlamento/Paginas/BiogDDinis.aspx.

[4] PITTA E CUNHA, Tiago - Portugal e o Mar - À Redescoberta da Geografia. Lisboa : Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2011. ISBN 978-989-8424-24-2. Pág. 16.

[5] SOUSA, Manuel De - Reis e Rainhas de Portugal. 3a edição ed. [S.l.] : SporPress - Sociedade Editorial e Distribuidora, Lda, 2001. ISBN 972-97256-9-1. Pág. 61-64.

[6] PITTA E CUNHA, Tiago - Portugal e o Mar - À Redescoberta da Geografia. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2011. ISBN 978-989-8424-24-2. Pág. 16.

[7] SOUSA, Manuel De - Reis e Rainhas de Portugal. 3a edição ed. [S.l.] : SporPress - Sociedade Editorial e Distribuidora, Lda, 2001. ISBN 972-97256-9-1. Pág. 69.

[8] SOUSA, Manuel De - Reis e Rainhas de Portugal. 3a edição ed. [S.l.] : SporPress - Sociedade Editorial e Distribuidora, Lda, 2001. ISBN 972-97256-9-1. Págs. 77 e 78.

[9] SARAIVA, José Hermano - História concisa de Portugal. 9a edição ed. [S.l.] : Publicações Europa- América, 1984. Pág. 144.

[10] SOUSA, Manuel De - Reis e Rainhas de Portugal. 3a edição ed. [S.l.] : SporPress - Sociedade Editorial e Distribuidora, Lda, 2001. ISBN 972-97256-9-1. Págs. 83 e 84.

[11] 11 SARAIVA, José Hermano - História concisa de Portugal. 9a edição ed. [S.l.] : Publicações Europa-América, 1984. Pág. 150.

[12] 12 SOUSA, Manuel De - Reis e Rainhas de Portugal. 3a edição ed. [S.l.] : SporPress - Sociedade Editorial e Distribuidora, Lda, 2001. ISBN 972-97256-9-1. Págs. 97 e 98..

[13] SANTOS, João Tiago Osório De Castro - A Identidade Nacional depois de Salazar [Em linha]. [S.l.] : Universidade do Porto, 2008 Disponível em WWW:<URL:https://repositorio- aberto.up.pt/bitstream/10216/67501/2/23781.pdf>. Pág. 34.

[14]  CADAVEZ, Maria  Cândida  Pacheco -  A  Bem  da  Nação  -  As  Representações Turísticas  no  Estado  Novo  entre  1933 e 1940 [Em linha]. [S.l.] : Universidade de Lisboa, 2012 Disponível em  WWW:<URL:https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/8401/1/ulsd65172_td_Maria_Cadavez.pdf>.   Pág. 174.

[15] Site RTP: https://ensina.rtp.pt/artigo/exposicao-do-mundo-portugues/.

[16] https://observador.pt/2020/02/10/mostra-em-lisboa-reflete-sobre-exposicao-do-mundo-portu- gues-e-como-transformou-belem/.

[17] PINTO, Dora Marisa Gomes - Ensaio sobre a Evolução Política do Estado Novo [Em linha]. [S.l.]: Universidade Fernando Pessoa, 2010 Disponível em WWW:<URL:https://core.ac.uk/download/pdf/61004287.pdf>. Pág. 99.

[18] https://observador.pt/especiais/guerra-colonial-na-grande-estrategia-de-salazar/.

[19] PITTA E CUNHA, Tiago - Portugal e o Mar - À Redescoberta da Geografia. Lisboa : Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2011. ISBN 978-989-8424-24-2. Pág. 23.

[20] Site RTP: https://arquivos.rtp.pt/colecoes/expo-98/.

[21] PITTA E CUNHA, Tiago - Portugal e o Mar - À Redescoberta da Geografia. Lisboa: Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2011. ISBN 978-989-8424-24-2. Pág. 32 e 33.

 

 

Bibliografia

- CADAVEZ, Maria Cândida Pacheco - A Bem da Nação - As Representações Turísticas no Estado Novo entre 1933 e 1940 [Em linha]. [S.l.] : Universidade de Lisboa, 2012 Disponível em WWW:<URL:https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/8401/1/ulsd65172_td_Maria_Ca davez.pdf>.

- PINTO, Dora Marisa Gomes - Ensaio sobre a Evolução Política do Estado Novo [Em linha]. [S.l.]: Universidade Fernando Pessoa, 2010 Disponível em WWW:<URL:https://core.ac.uk/download/pdf/61004287.pdf>.

- PITTA E CUNHA, Tiago - Portugal e o Mar - À Redescoberta da Geografia.

Lisboa : Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2011. ISBN 978-989-8424-24-2.

 

- SANTOS, João Tiago Osório De Castro - A Identidade Nacional depois de Salazar [Em linha]. [S.l.] : Universidade do Porto, 2008 Disponível em WWW:<URL:https://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/67501/2/23781.pdf>.

- SARAIVA, José Hermano - História concisa de Portugal. 9a edição ed. [S.l.] : Publicações Europa-América, 1984

- SOUSA, Manuel De - Reis e Rainhas de Portugal. 3a edição ed. [S.l.] : SporPress

- Sociedade Editorial e Distribuidora, Lda, 2001. ISBN 972-97256-9-1.


  

Obras literárias citadas Mensagem Fernando Pessoa Os Lusíadas Luís de Camões

 

Websites

Exposição do Mundo Português: https://observador.pt/2020/02/10/mostra-em- lisboa-reflete-sobre-exposicao-do-mundo-portugues-e-como-transformou-belem/

Guerra Colonial: https://observador.pt/especiais/guerra-colonial-na-grande-estra- tegia-de-salazar/

RTP Ensina Expo 98 https://arquivos.rtp.pt/colecoes/expo-98/

RTP Ensina Exposição do Mundo: https://ensina.rtp.pt/artigo/exposicao-do- mundo-portugues/

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